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Mostrando postagens de fevereiro, 2015

PRESSIONADA POR FAZENDEIROS, PREFEITURA DE SÃO FRANCISCO DO CONDE AMEAÇA COMUNIDADE TRADICIONAL

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A comunidade pesqueira e quilombola Porto de D. João, localizada no município de São Francisco do Conde/BA, desde 2009 sofre violência e criminalização por parte da prefeitura local, que é aliada aos interesses dos grandes fazendeiros da região. Em novembro, o poder público municipal entrou com uma ação junto a justiça federal no intuito de anular a certificação quilombola da comunidade e paralisar o processo de regularização fundiária do INCRA, ação que viola o direito de auto-reconhecimento da comunidade garantido pela Convenção 169 da OIT. Diante dessa situação e do processo que quer exterminar seu povo, a comunidade se manifesta junto com o Movimento de Pescadores e Pescadoras Artesanais (MPP) em repúdio a esse claro ato de racismo ambiental e em defesa de seu território tradicional. Para conhecer mais sobre a situação da comunidade, assista ao vídeo produzido pelo grupo de pesquisa Geografar (POSGEO/UFBA/CNPq) Confira o manifesto:

EX-ACAMPADO É ASSASSINADO EM RONDÔNIA

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José Antônio Dória dos Santos, conhecido como Zé Minhenga, de 49 anos, foi morto a tiros durante a noite da última terça-feira, 27 de janeiro. Segundo informações do Jornal Rondônia Vip, o crime ocorreu quando a vítima chegava em sua residência, localizada no distrito de Rio Branco, na divisa entre os municípios de Buritis e Campo Novo de Rondônia. "A vítima levou três tiros na cabeça e um na região das costelas, o autor dos disparos não foi identificado. De acordo com a polícia, Zé Minhenga tinha antecedente criminal e era monitorado por tornozeleira eletrônica". Segundo informações da CPT Rondônia, José Antônio era camponês e participou do Acampamento 10 de maio, na fazenda Formosa. Contudo há mais de um ano tinha abandonado a ocupação. Há uma suspeita de que o crime poderia ser uma retaliação às ações dos camponeses do Acampamento 10 de Maio e as denúncias feitas pelos acampados de que PM’s de Buritis estariam realizando segurança particular na fazenda. Entretan

SE LATIFÚNDIO NÃO EXISTE, POR QUE TANTAS MORTES NO CAMPO?

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Foto: João Zinclar  2014 inverteu a lógica de violên­cia que vinha se mantendo nos últimos anos. Foram seis membros de comuni­dades tradicionais assassinados, con­forme dados preliminares da CPT. A lu­ta organizada desses povos e a atenção midiática que se voltou para suas pautas em todo o mundo pode ter freado a in­vestida do capital contra suas vidas. Em compensação, tal investida voltou-se para os assentados, pequenos proprie­tários, trabalhadores sem-terra, possei­ros e sindicalistas, que perderam 28 mi­litantes nesse ano. Apenas no mês de julho foram 7 as­sassinatos em 4 estados, em somente 20 dias. No mês de agosto foram 4 em uma semana, sendo 3 assassinatos no estado do Mato Grosso. A violência do latifún­dio e do agronegócio contra os povos do campo continua a ameaçar a soberania dos territórios e a luta por direitos huma­nos. A diretoria e a coordenação executi­va nacional da CPT divulgaram Nota Pú­blica com as denúncias de assassinatos e repúdio à onda de violência que