Comissão Pastoral da Terra de Juazeiro

Entusiasmo, orações, cantos, literatura de cordel, depoimentos e cartazes denunciando as ameaças e agressões causadas ao meio ambiente, especialmente pela mineração,  marcaram a 5ª Romaria em Defesa da Vida, que aconteceu no último domingo (21), em Campo Alegres de Lourdes. A Romaria contou com a presença de representantes de comunidades rurais e de organizações populares que fizeram a tradicional caminhada de dois quilômetros em direção ao Morro do Tuiuiu, símbolo sagrado e de resistência das comunidades. Nesta edição, a abertura foi realizada pelo agente da CPT Ruben Siqueira, que fez uma reflexão sobre o sentindo da Romaria e destacou a Encíclica do Papa Francisco que trata da Ecologia Integral. Já durante a caminhada, o integrante do Fórum de Entidades Populares Valdemar Silva destacou as diversas formas de degradação da vida, entre elas os impactos que a mineração e o desmatamento vêm causando à saúde das pessoas e ao meio ambiente em Campo Alegre de Lourdes.

Pela terceira vez,  trabalhadores da Hidrossondas ocupam a 6º Superintendência  da Codevasf( Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e Parnaíba), em Juazeiro, e não há previsão para  deixar o local. Isto porque os funcionários dessa terceirizada da  estatal  recusaram a proposta que receberam  da Companhia.  "Os trabalhadores vão continuar endividados, se aceitarmos essa proposta", afirma Juvenilson do Sintagro, um dos representes do grupo. A Codevasf prometeu pagar dois meses dos três que estão atrasados. De acordo com integrantes do movimento, mais de cem pessoas ocupam as dependências da Superintendência desde às duas da madrugada de terça 17. E, segundo eles, só sairão quando receberem os três salários. Segundo a Hidrossondas,  a Codevasf não tem feito os repasses devidamente.      A empresa presta serviços de manutenção no projeto de irrigação  Pedra Branca, localizado em Curaçá. Os atrasos salariais já motivaram outras manifestações de

O papa Francisco denunciou nesta quinta-feira a grilagem de terras em países pobres por empresas multinacionais e de outros Estados, recomendando fortemente o apoio à agricultura familiar de subsistência, ao receber uma delegação da conferência da FAO. "A grilagem de terras cultiváveis por empresas transnacionais e Estados continua a preocupar. Não só priva os agricultores de um bem essencial, mas atinge diretamente a soberania dos Estados. Em muitas áreas, os produtos alimentícios vão para no exterior e a população local se vê empobrecida duplamente porque não tem nem comida, nem terra", ressaltou. Francisco estava se referindo a uma situação particularmente comum na África, onde países como a China exploram vastas áreas para exportar comida para seu próprio mercado. A FAO precisa "fortalecer projetos em favor das empresas familiares e estimular os Estados a regular de maneira justa o uso e posse da terra", disse, denunciando o fato de que "

  Abaixo, a íntegra da carta dos Guarani Kaiowá enviada à Comissão dos Direitos dos Humanos da Câmara dos Deputados. Adicionar legenda Caro Presidente Paulo Pimenta, nós conselheiros da Aty Guasu, Grande Conselho do povo Guarani e Kaiowá, representando os mais de 45.000 indígena de nossa etnia no Mato Grosso do Sul, escrevemos este documento para dizer que depositamos em suas mãos e na Comissão de Direitos Humanos uma grande esperança. Que contamos com os senhores como poucos aliados que temos contra todo o abuso e os crimes que o Estado e o próprio Governo vem cometendo contra nosso povo. Esta mesma Esperança temos guardado ao longo de séculos de descaminhos, de beira de estradas, de direitos negados e de terras roubadas.