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Mostrando postagens de dezembro, 2011

ASA reivindica participação no Plano Brasil sem Miséria em ato público

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Escrito por Gleiceani Nogueira - Asacom A Articulação no Semi-Árido Brasileiro (ASA) realiza na manhã desta terça-feira (20), na cidade de Petrolina (PE), um ato público para reafirmar a importância da sociedade civil na construção de políticas públicas de convivência com o Semiárido. O ato foi motivado pela declaração do MDS, na última quinta-feira (8), de que o aditivo já anunciado e publicado no Diário Oficial da União, para continuidade dos programas da ASA (P1MC e P1+2), não será concretizado, sob a argumentação de que o governo está revendo seus arranjos para o Plano Brasil sem Miséria. “Reconhecemos que esse movimento atual do governo pode levar ao fim um conjunto de processos que para nós da ASA são muito caros e que se localizam na ação de mobilização comunitária, formação, empoderamento local e controle social, ou seja, os carros chefes da nossa ação, sendo esses os elementos que nos diferenciam e que no entendimento da ASA temos que defender com unhas e dentes”

Protesto: 15 mil indignados em Petrolina.

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Roberto Malvezzi (Gogó) “Lula, rezamos pela sua saúde. Interceda por nós junto à Dilma”. Essa era uma das frases de tantas faixas, em meio à multidão que cruzou o rio São Francisco entre Juazeiro e Petrolina nesse 20 de Dezembro de 2011. No mesmo dia que o governo começou a distribuir cisternas de plástico pelo sertão, a ASA mobilizou 15 mil pessoas de todos os estados do semiárido contra o desmonte da política de convivência com o semiárido. A coronelada nordestina, junto com as mandarins do Palácio do Planalto, acharam a chave que faltava para desmontar esse programa de emancipação cidadã como jamais houve na região: doar uma porcaria de plástico. Antes o Ministério da Integração estava preocupado com os grandes projetos, como a Transposição, onde correm rios de dinheiro, literalmente. Agora não, foram mexer na gota d’água dos pobres. Foram retirar das populações difusas a única gota de água que tinham para sentirem-se cidadãs, gente, não objeto de esmola de políticas gov

Romaria de Pau de Colher reúne mais de 500 em favor da Paz

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No dia 13 de dezembro, festividade de Santa Luzia, se celebrou na comunidade de Pau de Colher a 9ª romaria sob o lema "Construtores da Paz: os violentos não herdarão a terra", em memória da massacre dos camponeses que moravam lá no ano 1938. Foram mais de 500 pessoas procedentes de Pau de Colher e as comunidades vizinhas como Lagoa do Alegre, Ouricuri, Santa Cruz, etc e também pessoas que vieram de Casa Nova, Santana de Sobrado e Juazeiro. A romaria começou com uma caminhada desde o local onde estão as sepulturas coletivas até o enorme pé de juazeiro, onde a antiga comunidade de Pau de Colher fazia a feira, para a celebração da Eucaristia. A cruz na frente, a bandeira da paz e dos Fundos de Pasto abriam a procissão seguidos pela imagem de Santa Luzia e o povo que ia cantando e rezando. Mulheres, homens, crianças e jovens participaram de esta caminhada onde foi possível refletir também sobre o tema da Paz. Na primeira parada foi o Pe. Aloysio de Casa Nova que lembrou que a Paz

Dilma: presente natalino aos Nordestinos.

Roberto Malvezzi (Gogó) O presente da presidente Dilma ao povo do semiárido nesse Natal já está decidido: uma cisterna de plástico. A presidente é uma excelente gerente, pessoa íntegra e acima de qualquer suspeita. Quando criou o “Água para Todos” nos encheu de alegria. Afinal, agora iríamos acelerar a construção das cisternas para beber e produzir. Mas, a presidente preferiu doar centenas de milhares de cisternas de plástico para os nordestinos. Descartou o trabalho histórico da Articulação no Semiárido Brasileiro (ASA) e vai trabalhar exclusivamente com os estados e municípios. Claro que essa decisão está acima de qualquer interesse eleitoreiro, ou dos coronéis do sertão, ou dos 10% das empresas fabricantes do reservatório. Dilma é uma mulher honrada. Claro que os empresários enviarão junto com as cisternas pedagogos, exímios conhecedores do semiárido, que farão a educação contextualizada realizada a duras penas por milhares de educadores da ASA. Esses pedagogos evidentemente

Audiência da UNASFP com trabalhadores rurais (agricultores e criadores) sobre a Comercialização dos animais e Seguro Safra e Técnicos do EBDA e ADAB

Com o objetivo de discutir os problemas que inviabilizam o acesso ao seguro safra e a comercialização dos animais, a UNASF – União das Associações de Fundo de Pasto de Casa Nova, articulou uma audiência com os órgãos públicos com o propósito de discutir com os órgãos os problemas e possibilidades de solução. Alegando não ter recebido o Convite o representante da ADAB não compareceu à reunião. A Audiência se resumiu a discussão das questões relacionadas ao Seguro Safra. Após ouvir os problemas levantados pelos trabalhadores presentes, o representante da EBDA, fez uma leitura dos critérios e informou o motivo de grande parte das pessoas não puderem ter acesso à Garantia Safra. Em relação às denúncias de que há pessoas que estão sendo contempladas sem estarem nos critérios, o representante pediu que encaminhasse as provas para que pudesse fazer uma investigação mais severa, mesmo dizendo que a aprovação depende do Conselho de Desenvolvimento rural. Os trabalhadores e trabalhadoras reconhe

Comunidades de Juazeiro realizam mais uma Romaria no Serrote do Tirano

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 Com o objetivo de animar as comunidades, celebrar o Deus que caminha com seu povo e criar consciência pela defesa da natureza , no dia quatro (04) de dezembro, como de costume , as comunidades do interior de Juazeiro realizaram mais uma Romaria no Serrote do Tirano. Ao chegar no ponto de encontro dos romeiros, já se encontrava de forma organizada pelas Associações de Vaqueiros de Juazeiro e Curaçá, um grupo de vaqueiros, adultos, jovens,crianças, todos com suas indumentárias, animando a caminhada. Chegavam também as caminhonetas, VANS e motos com os romeiros e romeiras vindas das diversas comunidades do interior e da cidade de Juazeiro num total de 700 pessaoas.   A caminhada em direção ao serrote fez três paradas onde foram refletidos a situação do lixo e a necessidade do cuidado para não gerarmos lixo e o cuidado com a destinação do lixo que produzimos; a preservação da caatinga e a defesa da natureza de forma mais global como compromisso de todos. A Romaria teve como ponto