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Mostrando postagens de março, 2014

AGRICULTORES DO PERÍMETRO DE IRRIGAÇÃO DE ESTREITO OCUPAM SEDE DA CODEVASF EM BOM JESUS DA LAPA (BA)

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Cerca de 450 produtores rurais ocupam desde segunda-feira (24) a sede da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (CODEVASF), em Bom Jesus da Lapa, no Médio São Francisco. Eles são colonos do Perímetro de Irrigação de Estreito, um projeto da CODEVASF que contemplou 553 famílias agricultoras com lotes de 4,37 hectares para a fruticultura. A irrigação é feita a partir da Barragem de Estreito, no  Rio Verde  Pequeno, afluente do Rio Verde Grande, em Minas. As famílias reclamam perdas da safra 2009/2011 devido à seca e  má gestão  da companhia sobre o perímetro irrigado. O coordenador da Articulação Popular São Francisco Vivo, Ruben Siqueira, ressalta uma das reais causas da seca na região. “O  Verde Grande  era um importante afluente perene do São Francisco e a irrigação indiscriminada e desordenada o tornou intermitente”, disse. Diante da situação, os líderes sindicais estão negociando uma  Ação Ordinária  com a CODEVASF. O valor do prejuíz

EM MINAS GERAIS, EMPREENDIMENTO COLOCA QUILOMBO EM RISCO

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São mais de 900 hectares de terra, a última área verde preservadadentro de Belo Horizonte. Localizada na divisa com Santa Luzia, o local é conhecido como Mata dosWerneck. Mas não pertence apenas à família Werneck. No terreno moram famílias quilombolas (como são chamados os descendentes dos trabalhadores escravizados que construíram territórios livres) há pelo menos 150 anos.  “A gente não sabe explicitar quanto tempo tem o quilombo, mas o jatobá ali no quintal tem 175 anos”, conta Maurício Moreira dos Santos, presidente da Associação do Quilombo Mangueiras. Lá vivem hoje 22 famílias, cerca de 60 pessoas, todas descendentes do casal Vicência e Cassiano, primeiros a chegar no quilombo. 

DIOCESE DE JUAZEIRO REALIZA CAPACITAÇÃO SOBRE TRÁFICO HUMANO

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O tráfico humano é uma realidade aviltante, pois atenta contra a dignidade e a liberdade humanas. Na certeza de que “é para a liberdade de Cristo nos libertou” (Gl. 5,1), a Igreja do Brasil, neste ano de 2014, propõe o aprofundamento da reflexão, sobretudo durante o tempo quaresmal, da realidade do tráfico de seres humanos. Este é na verdade a forma mais comum de escravidão em nossos dias. Entre os dias 07 e 09 de março de 2014, a Diocese de Juazeiro/BA promoveu um encontro de formação, que aconteceu na localidade de Carnaíba do Sertão situada no município de Juazeiro. O objetivo foi apresentar e refletir a realidade do tráfico de pessoas, bem como discutir estratégias de combate ao tráfico que serão desenvolvidas nas várias paróquias que compõem a Diocese de Juazeiro.

CASA NOVA: MORADORES RECLAMAM DA FALTA DE PAGAMENTO EM CONTRATOS DE PARQUE EÓLICO

Os moradores da região de Malvão, em Casa Nova, reclamam do atraso no pagamento de valores estabelecidos em contratos para construção de um parque eólico com 120 torres na área.  As 86 famílias que assinaram contratos com a Chesf, aguardam, desde julho do ano passado, as indenizações previstas no acerto, alegam os moradores. “Os representantes da Chesf já adiaram quatro vezes o nosso pagamento. Colocaram agora para julho de 2014, mas a gente não quer esperar mais não”, afirma o presidente da Associação dos Pequenos Produtores e Agricultores de Deus me Leve e região, Amaral de Castro. Além do atraso nas indenizações, pessoas da região têm reclamado do fluxo de carretas e da consequente poeira gerada pelo trânsito dos veículos de grande porte, bem como do desmatamento da caatinga que, afirmam, é realizado muitas vezes de forma desnecessária. Perguntado o que faria se pudesse voltar atrás em relação ao acordo, seu Amaral afirma que “desmanchava (o contrato), não aceitava mai

BARBÁRIE NO SUL DA BAHIA: JAGUNÇOS INCENDEIAM 28 CASAS E ESPANCAM INDÍGENAS

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Mais um episódio de extrema violência envolvendo a disputa de terras ocupadas pelo povo Tupinambá ocorreu na Bahia. Desta vez, a cena dos crimes foi o município de Itapebi, localizado no extremo sul do estado, há cerca de 600 km da capital Salvador. Na última sexta-feira (7 de março), por volta das 9h, dezoito jagunços – dentre eles dois ex-policiais - fortemente armados circularam a aldeia Encanto da Patioba, renderam três homens, duas mulheres e duas crianças, espancaram dois idosos e um casal, mataram animais domésticos e de criação, roubaram bens, ameaçaram estuprar uma das mulheres e incendiaram todas as 28 casas da aldeia.

ENCHENTES: DE SOBRADINHO A SANTO ANTÔNIO E JIRAU

Roberto Malvezzi (Gogó) A cena final do filme “Apocalypse Now” nivela o homem primitivo que mata um búfalo a golpes de facão - num ritual pagão - a um soldado americano que elimina outro soldado americano também a golpe de facão. Além do mais, a eliminação era uma operação secreta do próprio exército americano. O recado de Francis Coppola era óbvio: as tecnologias evoluíram, mas o ser humano continua tão primitivo quanto seus ancestrais da pedra lascada no trato aos seus semelhantes. Vendo as enchentes que acontecem no rio Madeira, por causa da construção das barragens, impossível não relembrar as monumentais enchentes acontecidas no São Francisco quando da construção da barragem de Sobradinho, ainda na década de 70 do século passado. A inundação das cidades, a remoção caótica da população, a total falta de controle das corporações técnicas sobre o volume das águas, a tensão emocional e psicológicas das populações impactas por danos físicos, morais, econômicos e emocionais

HIDRELÉTRICA DO MADEIRA: " USINAS PODEM RESULTAR EM CATÁSTROFE", ALERTA PESQUISADOR

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Blog da Amazônia  – O pesquisador Artur Moret, da Universidade Federal de Rondônia (Unir), alerta que as usinas hidrelétrica de Santo Antônio e Jirau, no Rio Madeira, terão o que os hidrólogos denominam de “curva de remanso” capazes de produzir resultados catastróficos em Rondônia e na Bolívia. - No lago de Santo Antônio, a altura pode chegar a 2 metros. No lago de Jirau, a “curva de remanso” pode chegar a 6 metros, por causa do sedimento que vai ficar represado nesse lago, aumentando assim as possibilidades futuras de alagamento da Bolívia, da BR-364 e de outros lugares que ainda não sofreram cheias desse porte. Sem estudos e planos de contingência, o futuro é incerto – afirma. Moret explica que atrás da represa existe a “curva de remanso”, que é um nível modificado pela represa, o que aumenta o alagamento acima da barragem. - Já podemos ver os efeitos na BR-364. No Distrito de Jacy Paraná, a água invadiu a estrada interrompendo-a. Sem o efeito da curva de rema

NÃO HÁ FUTURO EM EXPORTAR MATÉRIAS PRIMAS

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O governo preparou, recentemente, um novo marco regulatório damineração. Enviou o projeto ao Congresso para ser votado em regime de urgência. Todas as riquezas naturais do país estariam submetidas a uma regulação que seria votada às pressas, em razão de um suposto "interesse nacional" urgente em minerar para exportação. Houve muito barulho, pressões, e o pedido de urgência, injustificado, foi retirado pelo governo. No entanto, o debate está ocorrendo nesse momento, ainda sob pressão de ser votado o quanto antes. Por que o Brasil que mudar a lei de mineração? O que há por trás disso? Quais os benefícios para os brasileiros em ter suas riquezas naturais exportadas?