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Mostrando postagens de agosto, 2011

CPT Centro Norte realiza formação em sistematização de experiência

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A CPT das Dioceses de Juazeiro, Senhor do Bonfim e Ruy Barbosa (Equipe Centro Norte) com a preocupação de divulgar as experiências exitosas das comunidades camponesas, aprender com o processo vivido no trabalho pastoral (falhas e acertos) e recuperar a história para as gerações futuras, realizou nos dias 16 e 17 de agosto em Senhor do Bonfim uma Oficina de Capacitação com os/as Agentes da CPT desse subregional para contribuir nos processos nas comunidades. A capacitação se deu a partir das experiências já iniciadas pelas equipes, com a contribuição de textos de teóricos que tratam da temática, tendo como facilitador o Assessor da CPT Ruben Siqueira. Uma das referências de sistematização discutidas foi a experiência da comunidade de Fundo de Pasto de Areia Grande em Casa Nova - BA ( imagem abaixo ), que há 30 anos resiste para garantir seu modo de vida no seu território.    Areia Grande 30 anos de resistência camponesa 

Equipe da CPT e Paróquia de Sento Sé realizam mutirão

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Com o objetivo de atualizar o diagnóstico, nos dias 09 e 10 de Agosto a equipe da CPT esteve no município de Sento-Sé, principalmente as mais ameaçadas pelos projetos de mineração que atingem toda a região.  Foram visitadas as comunidades de Pascoal, Limoeiro, Aldeia e Retiro de Baixo na beira do rio e a comunidade de Campo Largo na serra. Todas elas estão sendo ameaçadas pelo “Projeto Columis”, que prevê extração de minério de ferro localizado entre os municípios de Casa Nova, Remanso e Sento-Sé, no sub-médio São Francisco desde as Serras de Mandaçaia Norte e Sul até a Serra de Poço e Serra da Ponte das Pedras. Este projeto tem previsão de explorar 1,3 bilhões de toneladas de minério, segundo os estudos da empresa Bahia Exploração Mineral S. A.  Foram discutidos os impactos onde já existe a realidade da mineração, como a poluição e destruição do meio ambiente, além dos problemas sociais. O que se constatou é que as populações têm consciência que a mineração não é o progresso para

Seminário em Remanso debate os impactos causados pela mineração na região de Juazeiro - BA

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A população da região de Juazeiro sofre pelo conhecimento de que há grande interesse da mineração. Preocupados com a entrada de várias empresas de pesquisa minerária foi realizado um Seminário promovido pela CPT, Paróquia, Sindicato dos Trabalhadores rurais, SASOP e Articulação Sindical do lago de Sobradinho, no dia 12 de agosto no Centro Social da Paróquia de Remanso para discutir a ação das empresas mineradoras na região, os impactos causados pela atividade mineraria e formas de organização conjunta para defender a vida das populações atingidas. O Seminário contou com a participação de setenta pessoas representando as comunidades rurais do município de Remanso, a Juventude rural e urbana de Casa Nova, Pilão Arcado, Campo Alegre de Lourdes bem como professores, representações do poder público e o pároco local. Segundo relato dos participantes as empresas desconhecem os direitos dos moradores das comunidades que vivem secularmente em seus territórios, entram para pesquisar sem ao

O ogro do campo

por Ruben Siqueira (sociólogo, da Comissão Pastoral da Terra / Bahia) A atual escalada de violência no campo, a par do avanço do Código Florestal dos ruralistas no Congresso, evidencia mais uma vez que o campo brasileiro “muda” para continuar o mesmo. Medidas tomadas nem de longe perturbam as altas transações com a terra e a agricultura. . A situação se agrava, atrelados ao governo os movimentos camponeses refluem e o próprio governo se atrela ao agronegócio. Em abril a CPT – Comissão Pastoral da Terra lançou relatório sobre conflitos no campo em 2010. O número total permaneceu no mesmo patamar de 2009 – 1.186. As ocupações de terra caíram em 38%, os conflitos por terra (expulsões, pistolagem, despejos e ameaças) cresceram em 21%. No Nordeste estes passaram de 320 para 440, salto de 37,5%. Crescimento maior foi na Bahia: de 48 para 91, disparo de 89,6%. Assassinatos foram 34, dez a mais que em 2009. Dos 638 conflitos de terra em 2010, mais da metade refere-se a posseiros (antigos

“Que a terra volte ao povo e que todos tenham terra"

Escr ito por Maria Aparecida e Sander Prates    16 de Ago de 2011 Cerca de 55% das terras baianas são devolutas, ou seja, nunca foram legalmente destacadas do patrimônio público para o privado. No município de Andoirinha – BA, somente 17% do território tem a dominialidade regularizada com matrícula perante o Cartório de Registro de Imóveis, o restante, 83%, é pública devoluta, segundo estudos da professora Guiomar Germani, da Universidade Federal da Bahia. Os dados revelam a face perversa da situação fundiária no estado. Para refletir sobre esta questão, a CPT realizou uma oficina nos dias 9 e 10 de agosto, em Andorinhas, com a participação de 22 trabalhadores (as) de comunidades de Fundo de Pasto, representantes do Sindicato Trabalhadores (as) Rurais e associações do município. Além de discutir sobre o tema, o grupo traçou estratégias para a identificação das terras devolutas. Para entender melhor o que são terras devolutas é preciso conhecer um pouco da história do Brasil

CPT de Juazeiro - Bahia agora com seu Blog

A CPT – Comissão Pastoral da Terra de Juazeiro-BA apresenta esse Blog para todos e todas como mais uma ferramenta de comunicação que servirá para informar e subsidia aqueles e aquelas que são comprometidas e amantes da causa da luta em defesa do povo do campo. Trazemos abaixo um resumo das atividades desenvolvidas pela Pastoral desde o inicio deste ano. Uma boa leitura a todos e a todas que nos visitam. Planejamento conjunto com os parceiros Primeiro semestre de 2011 a CPT realizou seu planejamento anual com as equipes paroquiais, comunidades e entidades dos municípios de Pilão Arcado, Campo Alegre de Lourdes, Remanso, Curaçá, Casa Nova, Sobradinho e Juazeiro. O objetivo desse planejamento foi detectar as problemáticas principais da realidade de cada município, definir prioridades e ações conjuntas para o enfrentamento dos problemas da realidade. Mutirão das comunidades de Casa Nova  No início do mês de abril as comunidades do interior de Casa Nova receberam a visita dos agentes da