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Mostrando postagens de setembro, 2012
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CPT repudia tortura de camponeses por pistoleiros no Pará Da CPT Nota pública da CPT de Xinguara e do STTR de Santana do Araguaia sobre caso ocorrido no Sul do Pará. Pela terceira vez, fazendeiro e pistoleiros torturam e expulsam 27 famílias do Assentamento Colônia Verde Brasileira, fazenda "03 Palmeiras", em Santana do Araguaia (PA).

“Luta pela terra não deve ter limites”, defende Sánchez Gordillo

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“Luta pela terra não deve ter limites”, defende Sánchez Gordillo Nome mais conhecido entre partidários da reforma agrária na Espanha, Juan Manuel Sánchez Gordillo liderou marcha de trabalhadores em agosto e chamou a atenção ao tomar alimentos de um supermercado e distribuir a famílias pobres. Chamado de “Robin Hood espanhol” por publicações como o Financial Times, ele justifica a necessidade de ações de desobediência civil em entrevista exclusiva a Carta Maior. Guilherme Kolling e Naira Hofmeister, de Marinaleda, Espanha

SDH identifica cerca de 1,2 mil camponeses mortos e desaparecidos

Apesar do número expressivo, apenas 51 casos foram analisados pela Comissão Especial sobre Mortos e Desaparecidos Políticos 27/09/2012 Gilberto Costa Agência Brasil Relatório apresentado na quarta-feira (26) pela Secretaria de Direitos Humanos à Comissão Especial sobre Mortos e Desaparecidos Políticos (CEMDP) identifica 1.196 casos de trabalhadores rurais assassinados ou desaparecidos por razão ideológica e disputa fundiária no campo, entre setembro de 1961 e outubro de 1988, período indicado pela Lei nº 9.140/1995 – a primeira lei a reconhecer que pessoas foram assassinadas pela ditadura militar (1964-1985). Apesar do número expressivo (3,5 vezes acima do total de reconhecidos oficialmente como mortos por perseguição política) apenas 51 casos foram analisados pela CEMDP e desses 29 tiveram a causa da morte relacionada à questão política. “Ficando excluídos 1.145 casos de camponeses e seus apoiadores mortos ou desaparecidos”, grande parte porque não teve “acesso

Código Florestal: derrota humilhante, por Roberto Malvezzi (Gogó)

A derrota imposta pelos ruralistas ao conjunto da sociedade brasileira, ao  aprovar o novo Código Florestal (Código dos Ruralistas) é a mais humilhante  que já conheci nesses 35 anos de militância social. Nunca, nem na ditadura,  a sociedade foi humilhada dessa forma. Eles conseguiram absolutamente tudo que queriam. Essas últimas questões são periféricas diante do que era realmente o objetivo: reduzir a área de preservação permanente nos grandes rios de 500 metros para 100, numa gradação proporcional até rios menores, agora com exigência de apenas 15 metros. Nem vamos falar das encostas e propriedade acima de quatro módulos. Com essa mudança legal, não só “consolidam” a área agrícola - como eles dizem -, como não pagarão uma única multa dos crimes ambientais que cometeram. É uma vitória arrasadora sobre nós e sobre as gerações que virão nesse país. Os governos de plantão sabiam que no Congresso eles são maioria. Por isso, poderiam ter buscado outros caminhos, como um pr

Empresa agropecuária é condenada a pagar R$ 1,2 mi por trabalho escravo

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Funcionários estavam em situação degradante  Uma empresa agropecuária foi condenada ao pagamento de indenização por dano moral coletivo no valor de R$ 1,2 milhão sob acusação de manter trabalhadores em condições análogas à escravidão. A decisão foi do juiz da 7ª Vara do Trabalho de Cuiabá, Luis Aparecido Ferreira Torres, na ação civil pública ajuizada pelo Ministério Público do Trabalho.

GANDARELA: a resistência contra mineração no coração de Minas Gerais

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Orçamento 2013: 42% vai para a dívida pública

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Do Instituto Humanitas Unisinos   Quase a metade do orçamento federal do próximo ano, exatos 42%, está destinada ao pagamento da dívida pública brasileira. Dos 2,14 trilhões de reais, 900 bilhões serão gastos com o “pagamento de juros e amortizações da dívida pública, enquanto estão previstos, por exemplo, R$ 71,7 bilhões para educação, R$ 87,7 bilhões para a saúde, ou 5 bilhões para a reforma agrária”, informa Maria Lucia Fattorelli, coordenadora da Auditoria Cidadã, à IHU On-Line.
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COMITÊ DA CAMPANHA CONTRA OS AGROTÓXICOS REALIZA SEMINÁRIO NESTA TERÇA-FEIRA (25) EM PETROLINA O Comitê Regional da Campanha Permanente Contra os Agrotóxicos e Pela Vida, fórum que reúne movimentos sociais, associações, entidades estudantis, sindicatos e organizações não-governamentais do Vale do São Francisco, realiza nesta terça-feira (25), das 8 às 17h, no Auditório do Campus Petrolina do IF Sertão-PE, Seminário da Campanha Permanente Contra os Agrotóxicos e Pela Vida.  A proposta é fazer um levantamento dos desafios que as comunidades/movimentos do campo atravessam na luta contra os agrotóxicos e, a partir de algumas provocações, construir um documento (Carta Aberta) que contribuirá na terceira etapa do Dossiê “Um alerta sobre os impactos dos Agrotóxicos na Saúde”, elaborado pela Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco). No evento, além de representantes das entidades que compõem o Comitê, haverá a intervenção de Rafael Rodrigues, da coordenação n

"O cerrado está sendo agredido e ameaçado", diz líder indígena

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Morreu o Profeta do Semiárido

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Roberto Malvezzi (Gogó) D. José José Rodrigues foi o homem certo, no lugar certo, na hora certa. Quando chegou a Juazeiro para ser bispo, a barragem de Sobradinho estava em construção. Então, ele assumiu a sorte dos relocados, depois dos pobres em geral e nunca mudou. Chegou em 1975. Aqui era área de segurança nacional, regime militar, ACM governador, prefeitos nomeados pelo presidente da república. Não havia partidos, nem organizações populares. Então, com poucos padres e religiosas, chamou leigos para apoiar os 72 mi relocados. Assim, a diocese foi durante muito tempo o abrigo para cristãos, comunistas, ateus, qualquer um que movido pela justiça assumisse a causa do povo. Depois enfrentou o período das longas secas. Criou pastorais populares. Fez o opção radical pelos pobres e comunidades eclesiais de base. Usava as rádios e seu poder de comunicação para defender os oprimidos pelo peso dos coronéis e do regime militar. Quando um gerente do Banco do Brasil foi seqüestrado

Verba do BNDES cai 80% para siderurgia e 45% na mineração

Rio de Janeiro - Os desembolsos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social ( BNDES ) para siderurgia e mineração de janeiro a agosto recuaram respectivamente 80 por cento e 45 por cento em relação ao mesmo período do ano passado, mostram dados apresentados por um alto funcionário da instituição nesta sexta-feira.