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Mostrando postagens de novembro, 2012

PARQUES EÓLICOS JOGAM SUJO COM OS/AS CAMPONESES/AS

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Propagada como a solução para se ter uma energia limpa, a instalação de parques eólicos que o Estado tem financiado na Bahia se mistura  a praticas muito sujas, como a grilhagem de terras. Neste vídeo, moradores de Sobradinho (BA) relatam como o aclamado  novo projeto de produção de energia no município e região tem ameaçado sua  permanência no campo. 

REFORMA AGRÁRIA PODE TER PIOR ANO DESDE 1995

Os índices de reforma agrária de 2012 podem ser inferiores aos do último ano, que, por sua vez, já foram os piores dos últimos 16 anos. Em 2011, foram assentadas 21.933 famílias. Até o momento, o governo Dilma Rousseff assentou este ano 10.815 famílias, de acordo com as últimas informações do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra). A taxa corresponde a somente 36% da meta de 30 mil famílias prevista para 2012.  Nos dois mandatos do governo Fernando Henrique Cardoso, a quem o PT acusava de menosprezar a reforma agrária, o número mais baixo foi de 42.912 assentamentos, em 1995. Na última semana, o deputado Valmir Assunção (PT-BA) ocupou a tribuna da Câmara para criticar o ritmo lento da reforma agrária. “Alertamos ao governo e à sociedade brasileira da paralisação da reforma agrária no Brasil, com a diminuição, cada vez mais visível, da obtenção de terras para novos assentamentos”, declarou o coordenador do Núcleo Agrário do PT na Casa. O petista ainda propôs a

Por que a Codevasf anda injuriada com o MST?

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Com música de Chico Buarque, vídeo mostra como ficou acampamento do MST depois da visita da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e Parnaíba.
CARTA ABERTA A CAPRINOVINOCULTURA TRADICIONAL DO SEMIÁRIDO BRASILEIRO ESTÁ AMEAÇADA   As Cabras e Ovelhas são animais muito bem adaptados ao clima do sertão,  são geradores de alimento e renda para milhões de famílias. Esta  importante atividade econômica está seriamente ameaçada em todo o Semiárido. Grandes grupos empresariais estão se organizando para dominar a cadeia produtiva da caprinovinocultura, reservando aos criadores/as tradicionais o papel de meros empregados desta atividade. Este documento tem o objetivo de chamar a atenção da sociedade para essa grave ameaça. BREVE HISTÓRICO DA CAPRINOVINOCULTURA TRADICIONAL NO SEMIÁRIDO As cabras e ovelhas adentraram as Caatingas brasileiras como animais de segunda ordem, sua carne e leite serviram como reserva de alimentos para  as famílias dos vaqueiros e escravos dos colonizadores portugueses, e ainda forneciam peles para diversos usos. Nesse período o rio São Francisco serviu de trilha para a colonização e inúmeros c

REUNIÃO EM UAUÁ DISCUTE DEGRADAÇÃO DO MEIO AMBIENTE

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Reunião da CPT e Paróquia local  com comunidades rurais e representantes do perímetro urbano de Uauá  debateu questões ambientais no município. As pesquisas em minério e o tratamento do lixo foram alvo de críticas.Para continuar as discussões, em janeiro está previsto outro encontro.

AS FALSAS PROMESSAS DA CODEVASF

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Sem terra desmentem a Codevasf neste vídeo produzido pela Comissão Pastoral da Terra da  Diocese de Juazeiro (BA).. Segundo @s trabalhador@s  a Companhia não cumpriu acordo com o Movimento quando encaminhou mais de 600 famílias para área de sequeiro em Sobradinho, há 4 anos. Hoje, o Assentamento Vale da Conquista está sem condições de produzir. Mesmo assim,  a Codevasf afirma que 80 hectares foram estruturados para irrigação. Tal espaço está totalmente seco, e só viu até hoje água de chuva.

NO TAPAJÓS, COMPLEXO DE HIDRELÉTRICAS AMEAÇA INDÍGENAS E RIBEIRINHOS

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Depois de Belo Monte, Governo Federal concentra esforços para licenciar cinco usinas na Amazônia, plano que deve afetar área rica em biodiversidade Por Daniel Santini Itaituba (PA)  - Após a Hidrelétrica de Belo Monte, no Pará, o próximo megaprojeto de engenharia do Governo Federal na Amazônia é o  Complexo   Tapajós , um conjunto de cinco usinas hidrelétricas que, se concretizado, deve alterar completamente a bacia do Rio  Tapajós , afetando pelo menos 1.979 quilômetros quadrados (197.200 hectares), uma área maior do que a da cidade de São Paulo. Alguns dos trechos que devem ser alagados não só concentram populações ribeirinhas e indígenas como também são ricos em biodiversidade e belezas naturais. O impacto estimado é o que vem sendo divulgado pelas Centrais Elétricas Brasileiras (Eletrobrás), empresa de capital aberto controlada pelo Governo que está à frente do projeto. Mas pode ser maior, considerando o delicado equilíbrio de cheias nos regimes de seca e chuva que predo

AMÉRICA LATINA: O CAMPO EM DISPUTA

12/11/2012,   Por  Roberta Traspadini. Enquanto nas cidades as pessoas em situação de pobreza representam 26% do total, no campo esse valor chega a 52,6% de pessoas, segundo a CEPAL. A questão agrária na América Latina é uma das tônicas principais da luta de classes no continente desde a descoberta. Se até as guerras da independência, a conquista e a colônia significaram um processo aberto de aniquilar a propriedade e o poder comunal inerente à relação dos povos originários com a terra, das guerras de independência em diante o panorama não mudou muito. A disputa continua. A sede por recursos e sujeição dos povos, entendidos ambos como recursos potenciais para o grande capital monopólico internacional, dão a tônica histórica do poder atual. Nossa América Latina é composta, em toda sua especificidade índia, negra, mestiça, por quase 590 milhões de pessoas, das quais 513 milhões vivem em áreas urbanas e 77 milhões em áreas rurais.   Após a política neoliberal instituída des

REPORTAGEM SOBRE O ACAMPAMENTO ABRIL VERMELHO E SUA LUTA CONTRA A CODEVASF

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Reportagem de Uilson Viana, estudante do curso de Comunicação Social da Universidade do Estado da Bahia, voluntário da CPT Juazeiro, mostra porque sem terra insistem em ocupar áreas públicas que estão sobre a administração da Codevasf.
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A NATURALIZAÇÃO DO TRABALHO INFANTIL Por Fernanda Sucupira, da Repórter Brasil Ainda que a luta pela erradicação do trabalho infantil e a consciência sobre esse problema social venham crescendo nas últimas décadas, quem atua na área costuma se deparar com argumentos de pessoas de diferentes setores da sociedade a favor das atividades laborais de crianças e adolescentes.Uma das principais justificativas é o de que é melhor que meninos e meninas estejam trabalhando do que na rua, sem fazer nada, vulneráveis ao uso de drogas e à criminalidade. Segundo Isa Maria de Oliveira, secretária-executiva do Fórum Nacional para a Prevenção e Eliminação do Trabalho Infantil (FNPeti), essa ideia é uma falácia. “Várias formas de trabalho infantil favorecem que crianças e adolescentes sejam empurrados para o crime organizado, para o tráfico de drogas, para o tráfico de pessoas, para a exploração sexual. Muitas vezes nesse contexto são submetidos a xingamentos, espancamentos, violê

Após 72 horas, famílias sem terra voltam a ocupar lotes no Salitre

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Após terem sido despejadas do acampamento Abril Vermelho, no projeto Salitre em Juazeiro Bahia, na tarde da última terça-feira 6, as famílias sem terra voltaram a ocupar o lote 308, área pública que está sobre administração da Codevasf, onde estão acampadas há sete meses.   Os trabalhadores só esperaram vencer o prazo de 72 horas da liminar solicitada pela Companhia para montar outra vez o acampamento. Na área, os trabalhadores sem terra estão produzindo melão, tomate, pimentão, cebola dentre outras culturas. Somente um dos produtores, conhecido por Gervásio deve  arrecadar mais de 17 mil reais com a safra  de um hectare de melão a ser colhida nos próximos dias.    A intenção do MST é que a Codevasf doe o lote  para as famílias sem terra.  Por Uilson Viana-CPT