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Mostrando postagens de junho, 2017

CARAVANA AGROECOLÓGICA DENUNCIA PROJETOS DE DESTRUIÇÃO DO RIO SÃO FRANCISCO

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Mais de 50 organizações sociais, públicas e da sociedade civil, incluindo ONGs, movimentos sociais, Universidades, Centros de pesquisas, dentre outras, que participam da Caravana Agroecológica do Semiárido Baiano, estão fazendo um importante levantamento sobre as ações e projetos que provocam a destruição da biodiversidade que ainda existe na bacia do Rio São Francisco. Essa caravana denominada, “Nos caminhos das águas do São Francisco” começou na tarde desta segunda (26), em Juazeiro e se estende até o dia 30 de junho, com um momento de culminância no auditório da Universidade Federal do Vale do São Francisco  (Univasf), também em Juazeiro. Realizada com um importante aporte e logística da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), da Promotoria Pública do Meio Ambiente da Bahia e da Associação Brasileira de Saúde Coletiva (ABRASCO), a Caravana ocorre em duas rotas, uma pela região do rio Salitre e outra, pelo entorno do Lago de Sobradinho. Nos primeiro momento de estudos e constataçõe

CARAVANA AGROECOLÓGICA VAI PASSAR POR SEIS MUNICÍPIOS DO SUBMÉDIO DO SÃO FRANCISCO

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Refletir sobre modelos de desenvolvimento e sistemas agroalimentares a partir de elementos comuns a uma bacia hidrográfica. Esse é o objetivo da “Caravana Agroecológica do Semiárido Baiano: nos caminhos das águas do São Francisco”, que tem início na próxima segunda-feira (26), em Juazeiro (BA). O grupo de 70 pessoas, que fará parte da Caravana, também tem como proposta dar visibilidade a denúncias, conflitos e experiências de resistência e organização de comunidades dos seis municípios que serão visitados. No primeiro dia da Caravana Agroecológica do Semiárido Baiano, os participantes vão se reunir, em Juazeiro, para um momento de integração e reflexão sobre a região do Submédio do São Francisco. No dia seguinte, a Caravana vai se dividir em duas rotas, uma com destino aos municípios de Campo Formoso e Jacobina; e outra, que passará por Casa Nova, Remanso e Campo Alegre de Lourdes. Durante três dias, integrantes de movimentos e entidades populares, universidades, centros de

RUPTURAS NOS CANAIS DA TRANSPOSIÇÃO

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Por Roberto Malvezzi (Gogó) Mais uma vez o canal do Eixo Leste da Transposição do São Francisco se rompeu nesse fim de semana. As imagens e vídeos da ruptura estão pela internet. Diante desses fatos até mesmo o jornalismo paraibano começa questionar a qualidade técnica da obra realizada. Afinal, com os canais expostos há tantos anos ao sol do sertão, sendo remendados várias vezes, sempre restava uma interrogação sobre a funcionalidade desses canais e barragens. Os responsáveis estão dizendo que a correção será feita rapidamente e que não há maiores problemas. Quem sabe seja verdade e o assunto morra aqui. Mas, os sucessivos problemas apresentados desde seu curto funcionamento, comprometendo inclusive a chegada da água ao açude do Boqueirão, em Campina Grande, reforçam as dúvidas de quem já sabia das imensas dificuldades operacionais de uma obra desse porte, sobretudo a longo prazo. Tempos atrás se elogiava muito a engenharia brasileira por realizar uma obra de tamanho

MINERAÇÃO: EM NOME DO LUCRO, PELO CAPITAL!

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Empreendimentos deixam rastro de rejeitos no Semiárido As vésperas do Dia Internacional do Meio Ambiente, 05 de junho, instituído há 45 anos pela Organização das Nações Unidas (ONU), o governo brasileiro aumenta a lista de retrocessos e vira as costas para os problemas ambientais. As várias medidas e projetos de leis ignoram os povos, a diversidade e o meio ambiente em nome do capital das grandes empreiteiras, a exemplo do PL 37/2011, de autoria do deputado federal Weliton Prado – PMB/MG, que flexibiliza a exploração mineral. Segundo o projeto, que voltou a ser pauta no Congresso este ano, o Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM) será transformado na Agência Nacional de Mineração, autarquia especial vinculada ao Ministério de Minas e Energia, que terá autonomia administrativa e financeira e será responsável por regular, fazer a gestão das informações e fiscalizar o setor mineral. Além disso, o PL dispensa licitação para exploração de minérios destinados à construçã