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Mostrando postagens de fevereiro, 2017

AGENTES DA CPT E DA PARÓQUIA DE PILÃO ARCADO VISITAM COMUNIDADES CAMPONESAS

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Comunidade de Barreiro São Vicente/ Pilão Arcado Sete comunidades rurais do município de Pilão Arcado (BA) receberam, nos dias 14 e 15 de fevereiro, a visita de agentes da Comissão Pastoral da Terra (CPT) de Juazeiro e da Paróquia de Santo Antônio. As visitas tiveram como objetivo discutir com os trabalhadores/as do campo a organização das comunidades. Os agentes pastorais da CPT e da Paróquia passaram pelas comunidades de Barreiro, Barreirinho, Barreiro Sítio do Vicente, Baixão do Mocó, Casa Verde, Valetim e Papagaio. Nesses locais, os camponeses/as e os agentes discutiram temas relacionados à defesa dos territórios, autorreconhecimento das comunidades tradicionais de fundos e fechos de pasto e regularização das terras. 

11° MANDAMENTO

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Por Roberto Malvezzi (Gogó) A Quaresma continua a mesma e, com as Campanhas da Fraternidade, cada vez melhor. É um tempo que rememora os 40 anos do povo de Israel no deserto, ou 40 dias de Jesus no deserto, ou 40 dias que a Igreja delimitou como anteriores à celebração da Páscoa. Os sinais de “conversão”, no sentido de “rasgar os corações e não as vestes”, são o jejum, a oração e a esmola. Mas, o que importa é a conversão permanente. Entretanto, ao trazer o tema da CF relacionando a fraternidade com o cuidado dos biomas brasileiros, a Igreja fala aos católicos, às outras Igrejas e a todo povo brasileiro. Agora nossa conversão adquire uma terceira dimensão. Se antes era um período de conversão a Deus e aos irmãos, agora inclui o 11º mandamento: cultivar e guardar a criação (Gênesis 2,15). Bioma vem do grego. Bio é vida. Oma é conjunto, estrutura, etc. Portanto, bioma é um conjunto de vidas que ocupam um determinado espaço, sob um mesmo clima, um solo semelhante e um relevo s

CPT DE JUAZEIRO REALIZA ENCONTRO COM COMUNIDADES DE REMANSO

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Representantes das comunidades rurais de Tamboril, Ponta da Serra I, Lagoa dos Cavalos, Pedra da Onça, Salinas Grande, Xique-Xique e Serrote, estiveram reunidos, na última sexta-feira (17), com agentes da Comissão Pastoral da Terra (CPT) de Juazeiro. O encontro, que foi realizado na cidade de Remanso (BA), também contou com a presença de integrantes do Sindicato dos Trabalhadores Rurais do município e da Paróquia de Nossa Senhora do Rosário.   Durante o encontro, os participantes discutiram a conjuntura atual da região e do país. Foram apontadas preocupações com a estiagem, pois já tem um ano que não chove na região e os trabalhadores e trabalhadoras do campo não conseguiram armazenar água e pasto; e com as reformas propostas pelo Governo de Michel Temer, principalmente a que altera as regras da Previdência Social. Os representantes das comunidades também destacaram o fortalecimento da organização local, o enfrentamento às grilagens de terras e o acesso às tecnologias de

UMA SECA DE SEIS ANOS

Por Roberto Malvezzi (Gogó) Nesses quase 40 anos de sertão é a primeira vez que ficou um ano sem cair chuva no telhado de casa. A última chuva foi em Janeiro de 2016. No entorno da cidade, Juazeiro da Bahia, já choveu. O problema básico não é que fica sem chover, mas chover muito menos. Os cientistas estão perplexos, porque a cada ano se fala que teremos chuvas normais, até acima da média, mas elas não vêm. Atribui-se sempre a razão ao fenômeno El Niño, que aquece as águas do Pacífico, elas caem abundantes no sul e sudeste do Brasil, mas não chegam ao coração do Semiárido. Nós, que acompanhamos as mudanças climáticas, suspeitamos que elas já chegaram, para ficar, e a prevista diminuição das chuvas de 20 a 40% no Semiárido já está acontecendo. Numa situação climática como essa, 20 anos atrás, o Nordeste já seria uma tragédia social e humanitária de proporções gigantescas, com centenas de milhares de mortos, sem falar nos migrantes e tantas outras mazelas sociais e humanitári

MORADORES DE BREJO DE DENTRO, EM SENTO SÉ, COBRAM ABASTECIMENTO DE ÁGUA NA COMUNIDADE

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Cerca de 120 famílias do fundo de pasto de Brejo de Dentro, localizado no município de Sento Sé, estão  enfrentando um sério problema na comunidade: a falta de água. A população local vive basicamente da agricultura familiar e da criação de animais, mas não está tendo água nem para atividades domésticas, como tomar banho e cozinhar. Na comunidade há um poço artesanal e um sistema de abastecimento, mas a água não chega nas caixas d’águas das casas. A solução encontrada pelos moradores foi cavar buracos nas ruas, em locais em que a água do poço ainda chega. “Não temos água para maioria das pessoas do povoado, o pessoal está no meio do sol, pegando água para sobreviver e correndo risco até de prejudicar a saúde”, comenta a presidente da Associação de Trabalhadoras Rurais Arlene Barros. A água desse poço é ligada três vezes ao dia, às 6h, 10h e às 13h. Durante esse período, os moradores formam filas nas ruas para encher os galões de água. “Tem dia que a gente perde ser