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Mostrando postagens de dezembro, 2015

FAMÍLIAS TEMEM PELA VIDA DE CAMPONÊS EM ÁREA DE CONFLITO AGRÁRIO DE CASA NOVA

As famílias que residem em Areia Grande, área de fundo de pasto de Casa Nova, temem que outra liderança da comunidade seja assassinada como aconteceu com o camponês José Campos Braga, em 2009. Isto porque, no último domingo, por volta das 20h30, dois homens em uma moto invadiram a área à procura de Zacarias Rocha. Quando questionados sobre seus nomes, disseram apenas que estavam perdidos. Quem recebeu os intrusos disse que não conhecia o agricultor procurado por eles. Durante o dia de domingo, Zacarias, que tem ajudado na articulação das comunidades de fundo de pasto em Casa Nova para a defesa dos seus territórios, esteve em reunião na comunidade de Mimoso O território desta comunidade faz parte da área que, com documentos fraudulentos, terceiros dizem ter vendido para uma empresa do Espírito Santo. De acordo com dados da União das Associações de Fundo de Pasto de Casa Nova (UNASFP) e da Comissão Pastoral da Terra da Diocese de Juazeiro, este ano, no município casa-n

COMUNIDADES SE REÚNEM PARA DEFEDENDER TERRITÓRIO VÍTIMA DE GRILAGEM EM CAMPO ALEGRE DE LOURDES

As comunidades de Baixão, Baixãozinho, Baixão Grande , Angico dos Dias e Assu se reuniram na última terça-feira 15 de dezembro para discutir formas de proteger seu território de grilagens e grandes empresas. O encontro aconteceu em Angico dos Dias e reuniu mais de 50 participantes.  Durante a reunião, os/as camponeses/as decidiram que precisam criar, em conjunto, associações de fundo de pasto, já que vivem neste regime de produção de caprinos e ovinos há gerações. O território dessas comunidades esteve ameaçado por Vandérli Dias da Costa, que tentou se se apossar de uma área com mais de 44 mil hectares na região.  Ele ainda conseguiu uma liminar do juiz de Remanso Dario Gurgel para impedir que dois camponeses pudessem trabalhar em suas próprias terras. Mas o Tribunal de Justiça da Bahia derrubou a liminar concedida em primeira instância. Para os juízes do TJ, o documento apresentado por Vandérli não tinha consistência para provar que ele seria o legal proprietário da área on