VALE É ACUSADA DE ESPIONAR MOVIMENTOS SOCIAIS
A Vale é acusada por espionagem de
movimentos sociais e defensores dos direitos humanos. A empresa também está
sendo investigada pelo suposto grampo telefônico de conversas com jornalistas
para investigar vazamento de informações sigilosas da empresa.
A mineradora Vale está sendo acusada de realizar espionagem em
entidades que organizam movimentos sociais e defensoras dos direitos humanos. A
Federação Internacional de Direitos Humanos (FIDH) e a Organização Mundial
Contra a Tortura (OMCT) foram informadas de recente abertura de investigações
contra a Vale por suspeitas de atividades ilegais de inteligência e pediram que
o governo brasileiro fizesse uma investigação imparcial sobre a companhia.
A investigação a que
referem a FIDH e a OMCT trata-se do procedimento sigiloso que o Ministério
Público Federal (MPF) abriu para investigar denúncia de um ex-funcionário que
acusou a Vale de supostas atividades de espionagem, que incluem grampos
telefônicos e infiltração em movimentos sociais.
O denunciante é o ex-gerente de Projetos, Gestão e Indicadores de Segurança Empresarial, André Almeida. Essa área seria a responsável por controlar e investigar as empresas e funcionários que seriam contratados pela mineradora.
O denunciante é o ex-gerente de Projetos, Gestão e Indicadores de Segurança Empresarial, André Almeida. Essa área seria a responsável por controlar e investigar as empresas e funcionários que seriam contratados pela mineradora.
Segundo a denúncia de Almeida, a Vale teria infiltrado pessoas em
movimentos sociais como o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST) e
a Rede Justiça nos Trilhos (JnT) para monitorar suas atividades.
A empresa teria, também, segundo matéria do site da organização não-governamental FIDH, monitorado conversas particulares entre a jornalista Vera Durão, que na época era encarregada de cobrir notícias sobre a mineradora para o jornal Valor Econômico, e Fernando Thompson, então diretor de comunicação da companhia. O motivo seria o monitoramento para evitar o vazamento de informações sigilosas da empresa.
A empresa teria, também, segundo matéria do site da organização não-governamental FIDH, monitorado conversas particulares entre a jornalista Vera Durão, que na época era encarregada de cobrir notícias sobre a mineradora para o jornal Valor Econômico, e Fernando Thompson, então diretor de comunicação da companhia. O motivo seria o monitoramento para evitar o vazamento de informações sigilosas da empresa.
De acordo com a denúncia, a Vale teria contratado dois ex-agentes
da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), que atuaram na época da ditadura,
para conduzir essas investigações. A Vale confirmou essa informação, mas negou
atividades ilegais.
No dia 22 de abril a Vale admitiu, em comunicado oficial, que a empresa faria o monitoramento nos movimentos MST e JnT, dizendo que a medida seria para evitar a ocorrência de acidentes, mas negou as acusações de infiltração.
A empresa alegou que André Almeida teria sido demitido de seu cargo por uso indevido do cartão corporativo da empresa.
Fonte: Notícias de Mineração
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