Mineradora não para durante pandemia e Angico dos Dias sofre com novas explosões e risco de contaminação
Mineração na comunidade Angico dos Dias (arquivo)/ Foto:Thomas Bauer Com a pandemia do novo coronavírus, a população, da cidade e do campo, tem mudado de hábitos e adotado as recomendações de isolamento social dos órgãos de Saúde. Na Bahia, as medidas que visam conter a propagação do vírus já estão vigentes há mais de um mês. No entanto, para quem vive em territórios com a presença da mineração, se proteger da Covid-19 tem sido ainda mais difícil. A comunidade tradicional de fundo de pasto Angico dos Dias, localizada no município de Campo Alegre de Lourdes (BA), tem convivido com o medo diário de contaminação. A mineradora de fosfato Galvani, instalada na comunidade, não parou suas atividades. Caminhões e trabalhadores da empresa que vêm de outros municípios continuam circulando no território. Além desse fluxo de pessoas, a comunidade foi surpreendida na tarde da última sexta-feira (24) com novas explosões da mineradora, aumentando a insegurança em um momento já difícil pro