PROMOTORA DE PETROLÂNDIA (PE) RECEBE AGENTES DA CAMPANHA NACIONAL DE COMBATE AO TRABALHO ESCRAVO





Promotora e STR apoiam ações contra escravidão moderna 



A promotora de justiça do município de Petrolândia Sarah Lemos Silva recebeu  a equipe da Comissão Pastoral da Terra, nesta quinta-feira 14, no Fórum local. Os agentes da CPT, que atuam na Campanha Nacional de Combate ao Trabalho Escravo,  apresentaram a dr. Sarah Lemos os objetivos da campanha na região, que tem sido alvo constante de aliciadores de mão de obra para outras regiões e estados do país. 

Em 2013, um grupo de trabalhadores de Petrolândia, Paulo Afonso, dentre outros municípios daquela região, foi resgatado de situações análogas a de escravidão em uma obra do aeroporto de Guarulhos (SP). 

Diante do ocorrido, a CPT Nacional, por meio do coordenador da Campanha de Combate ao Trabalho Escravo frei Xavier Plassat, firmou um acordo com o Ministério Público do Trabalho para realizar ações de informação e prevenção a essa prática ilegal nos municípios de origem dos trabalhadores resgatados em Guarulhos.

"Em primeiro lugar gostaria parabenizar a CPT por este trabalho que, na opinião do Ministério Público, está enfrentando o grande obstáculo relacionado ao trabalho escravo, que é o silêncio dos trabalhadores", avaliou Sarah Lemos. 

A promotora ainda lembrou que o MP está à disposição das famílias dos envolvidos em casos de escravidão moderna.  " Nós temos os meios de investigar, apurar e combater essas práticas",  ela informou. 

A CPT deve realizar ações de formação e divulgação da Campanha na região pelos próximos dois anos.  A intenção é contar com apoio de organizações locais. Também nesse dia da visita à promotora, os agentes da Comissão Pastoral entram em contato com o Sindicato dos Trabalhadores Rurais, na pessoa do presidente José Maurício e com o pároco local, Fernando Batista. Ambos se mostram preocupados  com a situação e dispostos a ajudar na Campanha. 

De acordo com o artigo 149 do Código Penal brasileiro, configura trabalho escravo "reduzir alguém a condição análoga à de escravo, quer submetendo-o a trabalhos forçados ou a jornada exaustiva, quer sujeitando-o a condições degradantes de trabalho, quer restringindo, por qualquer meio, sua locomoção em razão de dívida contraída com o empregador ou preposto". 







Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

TRADIÇÃO: RODA DE SÃO GONÇALO REÚNE MAIS DE 500 PESSOAS EM COMUNIDADE DE CASA NOVA

BERNARDO, 40 ANOS DE PADRE, 26 EM CAMPO ALEGRE DE LOURDES

UAUÁ CELEBRA SÃO JOSÉ COM ROMARIA NA SERRA DA CANABRAVA