EMPRESA DE MINERAÇÃO QUER SE APROPRIAR DE UM AÇUDE COMUNITÁRIO EM ANDORINHA


Os pescadores/as e moradores/as da zona rural e urbana do município de Andorinha (BA),  na região de Senhor do Bonfim, que utilizam há quase 30 anos a água do açude público, conhecido como “Itê,  suplica aos órgãos públicos e a promotoria do meio ambiente providência no sentido de proibir mineradora FERBASA de se apropriar da água.  Na manhã da última terça-feira, 08/04, a empresa colocou uma bomba hidráulica no açude, que vai funcionar 15 horas por dia, durante os 25 dias do mês, captando toda a água que resta. O pior é que os órgãos públicos liberam outorga de água para as empresas, deixando o povo à míngua.   


“A quase 30 anos utilizamos esta água para consumo humano e para os animais, alem disso, recentemente os pescadores colocaram 44 mil alevinos, objetivando a criação de peixe para o sustendo da comunidade e nosso. Isso é lamentável", chamou a atenção a moradora Eliana de Souza.

Os pescadores afirmam que nesses três anos forte de estiagem a comunidade foi abastecida com carro pipa, mas a mineradora não parou suas atividade, utilizava de outras fontes sem sequer fazer limpeza. Agora, há cinco meses o açude voltou a ter água, ainda que abaixo da metade de sua capacidade total, e a empresa anunciou que vai utilizar a água para a sua atividade.

Diante do risco de ficarem sem água e sem peixe, os pescadores reforçam o grito de socorro diante dos poderes públicos e sociedade civil.Os pescadores/as e moradores/as da zona rural e urbana do município de Andorinha – BA que utilizam há quase 30 anos a água do açude público, conhecido como Itê. 

Na manhã da última terça-feira, 08/04, a empresa colocou uma bomba hidráulica no açude, que vai funcionar 15 horas por dia, durante os 25 dias do mês, captando toda a água que resta. O pior é que os órgãos públicos liberam outorga de água para as empresas, deixando o povo à míngua.   

“Há quase 30 anos utilizamos esta água para consumo humano e para os animais, além disso, recentemente, os pescadores colocaram 44 mil alevinos, objetivando a criação de peixe para o sustendo da comunidade e nosso. Isso é lamentável", chamou a atenção a moradora Eliana de Souza.



Diante do risco de ficarem sem água e sem peixe, os pescadores reforçam o grito de socorro diante dos poderes públicos e sociedade civil.


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