Trabalhadores relatam casos de trabalho degradante no Vale do São Francisco




Neste vídeo produzido pelo Sintagro  e a CPT, trabalhadores e trabalhadoras da fruticultura irrigada do Vale do São Francisco falam como é o processo para garantir um dia de trabalho em uma das fazendas da região, em situações muitas vezes degradantes. 


De acordo com  os dados parciais  da Campanha Nacional da CPT de Combate ao Trabalho Escravo, no ano passado foram registrados 168 casos de escravidão no Brasil, com 3.110  trabalhadores vitimados, sendo 2.187 resgatados.

Na Bahia, em 2012 foram escravizados 172 trabalhadores, onze a mais que em 2011. Trabalho escravo é compreendido como a combinação de situações de privação de liberdade (através da vigilância armada, opressão física ou psicológica, isolamento ou o trabalho em troca de pagamento de dívidas) e trabalho degradante, que podem envolver tanto alimentação insuficiente ou de má qualidade e água não potável, como alojamentos e instalações sanitárias insalubres, falta de assistência médica e primeiros socorros, além do descumprimento de leis trabalhistas.

Hoje, 28 de janeiro, Dia Nacional de Combate ao Trabalho Escravo, estão previstas manifestações em 15 cidades brasileiras. A data lembra também o assassinato  de três auditores do trabalho e um motorista em Unaí, em Minas Gerais, quando fiscalizavam uma fazenda, há noves anos. O crime ainda não foi esclarecido. 
















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